domingo, 15 de março de 2009

Polícia censurou críticas
Inacreditável! Onde chegamos! PSP apreende cartazes críticos a dizerem "Vergonha" e "Vassourada". Por alma de quem? Voltou a PIDE, desta vez incidindo sobre o futebol? Que significa isto? Que simboliza isto? Se é assim na brincadeira do futebol, que se prepararão para fazer com que seja no resto? Por que razão não poderiam os adeptos expressar em cartaz a sua opinião crítica? Quem é chamado à responsabilidade por este tipo de crimes contra os direitos mais elementares dos cidadãos? Qualquer dia não se pode dizer que a comida não presta, que o preço é um assalto ou que, ao entrar num banco ou nas Finanças, é preciso ter cuidado para não se ser espoliado! (PB)
(O Jogo) 15.3.2009
A tranquilidade e a serenidade que se viveram nas bancadas do Estádio José Alvalade, nos primeiros 45 minutos - excepção feita ao episódio vergonhoso que se verificou na homenagem a Adriano Afonso - não se repetiu no início da etapa complementar. Em diversos pontos do recinto, primeiro numa lateral do topo Norte, surgiram tarjas alusivas à humilhação e pesadelo vivido pela equipa leonina, na passada terça-feira, em Munique, que rapidamente foram censuradas pelas forças policiais.
"Vergonha", a palavra que constava no primeiro plástico de fundo preto, erguido por alguns adeptos, foi logo alvo da atenção de um grupo de "stewarts". A tentativa dissuasiva ganhou forma com a intervenção policial. De seguida, a Sul, em outra lateral, a "vassourada" pedida numa tarja, mereceu igual tratamento. A polícia de choque interveio, deu umas quantas bastonadas e ouviu alguns insultos.
A maioria dos 19 576 adeptos - a pior casa da época em jogos da Liga Sagres -, esses, bateram palmas a cada lance ganho pelos seus ídolos. Já na saudação da equipa aos sócios, antes do apito inicial de Elmano Santos, os sinais de perdão e compreensão tinham sido dados. Prosseguiram durante os 90 minutos, aqui e ali como pano de fundo para a exibição de algumas mensagens de apoio à equipa.

1 comentário:

Anónimo disse...

E só tu é que te indignas, de resto nem uma palavra...