quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

PS de Paços de Ferreira escolhe militante do PSD para candidato
Marco 2. A promiscuidade há muito anunciada. Os 9 militantes que estiveram na "Concelhia" de Paços pronunciaram-se sobre factos cozinhados e consumados. A propalada sociedade civil é o inimigo político, desde que amigo pessoal. O PSD fará o pleno em Paços de Ferreira: elegerá os deles; e os "nossos". O PS, um partido sem direcção distrital, nem linha de rumo, nem estratégia, nem princípios elementares, em que todas as cambalhotas e manigâncias são possíveis. É isto a "ambição de vencer"? Vencer o quê? (PB)
15.01.2009, Margarida Gomes
O candidato do PS à presidência da Câmara de Paços de Ferreira nas eleições autárquicas é um militante do PSD. Chama-se Humberto Brito, é advogado e tem 36 anos. O seu nome foi votado anteontem à noite pela concelhia local do PS, tendo recolhido a unanimidade dos votos."Humberto Brito reúne as condições necessárias para liderar um projecto autárquico com a possibilidade de ganhar as eleições. Tem uma enorme capacidade de trabalho e ao longo dos últimos anos tem demonstrado vontade de ajudar o concelho." As palavras são do presidente da concelhia do PS, Paulo Ferreira, que justifica a escolha com a necessidade de o partido se abrir e crescer. Antecipando eventuais críticas, Paulo Ferreira sublinha, desde já, que, "nos processos autárquicos, não contam apenas os critérios da militância". "O que nos interessa é que as pessoas que sejam escolhidas para os diversos órgãos autárquicos tenham capacidade e motivação suficiente para liderarem um processo ganhador", declarou.
Amigo pessoal do candidato, Paulo Ferreira revelou ao PÚBLICO que pretende convidar Humberto Brito ainda esta semana. Para já, o líder concelhio não fala sobre o projecto político que os socialistas vão apresentar aos eleitores do concelho no final do ano, mas vai dizendo que se trata de um "projecto político ambicioso, com muitas ideias".

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta direcção distrital foi eleita democraticamente. Mas ninguém diz a percentagem de votantes, como foram conseguidos os votos e formadas as listas, as promessas e as ameaças.
Porque não quiz participar em mais uma fantochada eleitoral partidária, com as directas a servir de capa democrática, suspendi a minha actividade partidária no Distrito do Porto, a partir de 1 de Outubro, enquanto esta equipa dirigir a Federação do PS.
O que se está a passar com as candidaturas do PS em vários concelhos é a prova provada que tinha razão em não participar em "golpadas" de mau gosto e de falta de ética.
Pescar PSDs para as listas d PS é uma afronta aos socialistas e aos eleitores.
E se a Direcção nacional não quer ver o lamaçal onde chafurdam alguns dirigentes políticos,é também responsável do que venha a suceder.
Fi o Marco, agora Paços de Ferreira, virá Paredes e por este andar ainda temos a Trofa, a Maia e Matosinhos com PSDs nas listas.
Espero ara vêr.