sábado, 17 de janeiro de 2009


Manuel Alegre, Medina Carreira e André Freire sobre a Moção de Sócrates

A propósito da entrega da Moção, em depoimentos recolhidos por Leonete Botelho no "Público" de hoje, Manuel Alegre mostrou-se desinteressado e afirmou que "mais importante do que a moção é a prática política". O fiscalista Medina Carreira sublinhou que "o país caminha para um desastre", enquanto o politólogo André Freire enfatizou que o mais importante é "o PS cumprir o programa prometido em 2005" já que por ter feito "algumas coisas ao contrário do que prometeu e ter feito outras que não estavam no programa" tem "um défice de credibilidade e confiança" exemplificando com o caso da promessa de "qualificação dos professores" e das alterações ao Código de Trabalho em que foi preciso vir um presidente de direita "dizer que seis meses de contrato à experiência era um abuso". Freire classifica ainda a Moção de "albanesa e pouco democrática" porque vai ter toda a gente" e assim pretenderá anular todas as sensibilidades. Lembra que o PS, há uns poucos meses, rejeitou o casamento gay por falta de estudos e agora, no programa, vem consagrá-lo, perguntando se, entretanto, já fizeram os estudos.

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