sábado, 20 de dezembro de 2008

Quem semeia ventos... não percebe nada de luta contra o terrorismo, muito menos do que é o Afeganistão... E quando é que os nossos militares profissionais saiem do vespeiro?
Até ao Verão
Estados Unidos reforçam presença no Afeganistão com pelo menos 20 mil soldados
20.12.2008 - 19h05 AFP
Os Estados Unidos vão enviar entre 20 e 30 mil soldados até ao próximo Verão para o Afeganistão, onde pretendem reforçar a sua presença, informou hoje o chefe do Estado-Maior do país, o almirante Mike Mullen.O general norte-americano David McKiernan, que comanda as forças internacionais no Afeganistão, tinha pedido mais 20 mil efectivos para combater de forma eficaz as múltiplas incursões taliban no país, em especial no sul.Durante um encontro com os jornalistas em Cabul, o almirante explicou que “as tropas pedidas pelo general McKiernan deverão ser enviadas em breve”, já pelo Presidente eleito Barack Obama. E acrescentou: “Esperamos que estejam lá na Primavera, o mais tardar no Verão”.O reforço irá juntar-se aos cerca de 31 mil soldados internacionais que se encontram em serviço no Afeganistão. “O desafio é encontrar o que chamamos de ‘facilitadores’, a aviação, os serviços de saúde, as questões civis e militares… todas as tropas de apoio que são muito importantes”, detalhou o almirante Mullen. Questionado sobre a possibilidade de negociar com os taliban, agora que o Presidente Karzaï lançou um apelo nesse sentido, Mullen mostrou-se bastante prudente.A decisão fica nas mãos do secretário da Defesa, Robert Gates, que Obama nomeou para se manter no polémico cargo – uma forma de agradar também aos adversários republicanos. Gates aprovou quinta-feira o envio de uma brigada de combate aéreo que deverá contar com um total de 2800 soldados. Até à Primavera serão destacados para o Afeganistão mais três mil soldados norte-americanos. Nos próximos 12 a 18 meses, devem chegar ao Iraque cerca de 20 mil militares das unidades de combate. Este reforço elevará para 51 mil o número dos efectivos militares da NATO no Afeganistão.Barack Obama apesar de ter feito a promessa eleitoral de retirar as tropas norte-americanas do Iraque, afirmou sempre que o Afeganistão seria uma das suas prioridades em termos de relações internacionais, visto que as relações entre os dois países têm sofrido uma sucessiva degradação. Este ano foi mesmo o mais mortífero para as forças internacionais presentes no país, desde 2001, com 287 baixas entre os soldados. A violência dos rebeldes, entre os quais dos taliban afastados do poder em Novembro de 2001, tem vindo a aumentar nos últimos tempos, apesar dos esforços dos 70 mil soldados estrangeiros no Afeganistão – mais de metade dos Estados Unidos.

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