quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Accionistas do BPN demitiram-se da Comissão Política do PSD
Menezes lembra críticas “ameaçadoras” por querer avançar com inquérito à supervisão bancária
20.11.2008 - 09h56 Lusa, PÚBLICO
Luís Filipe Menezes revelou ontem que vários membros da Comissão Política do PSD se demitiram na sequência da sua proposta de se avançar com um inquérito parlamentar à supervisão bancária e lembrou que, nessa altura, recebeu “críticas ameaçadoras”.
Em declarações à RTP-N citadas no “site” da TSF, disse: “Tive a demissão de membros da minha comissão política nacional porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, por ventura, de instituições financeiras que não estavam a funcionar de acordo com os padrões de transparência do Estado de Direito”, disse ainda.
O antigo líder social-democrata recordou também que, nessa altura, foi alvo de “criticas ameaçadoras”, algumas das quais de “alguns ex-ministros que não queriam que avançasse a fiscalização à supervisão bancária”. Isso aconteceu quando “ainda não se falava no BPN, mas apenas do BCP e do papel do Banco de Portugal” no sector.

5 comentários:

Anónimo disse...

Um dos membros da CP do PSD que a TSF encontrou é o empresário Joaquim Coimbra, patrão de Marques Mendes e também accionista de referência do BPN.
O BPP tem accionstas fortes como Francisco Balsemão.
Os accionistas do BPP exigem que as menos valias do jogo de bolso lhes sejam pagas.
Este recurso ao aval é complicado.
Só nao percebo silêncio do PS e ada lider do PSD.
Será porque isto já vem de 2001 e era a altura do "TABU" de Cavaco ara a Presidênca?
É que são muitos ex-ministros e muita gente ligada ao PSD para já.cop

Anónimo disse...

E será mais uma razão para rejeitarem a regionalização que poderá ameaçar o secretismo secular da panela financeiro-política do Terreiro do Paço.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Pedro Baptista disse...

A coisa está adar mais do que se poderia esperar. Vai o Oliveira Costa. Iremos ter bola de neve? Afimal, porque não quer o PS a audição com o Dias Loureiro. Ditosa pátria, minha amada, com dois homens de mão do actual presidente da República Portuguesa metidos na alhada putrefacta...
Mas porque não quer o PS a audição?

Anónimo disse...

Começo a perceber a urgência de Dias Loureiro querer ir ao Parlamento.
Mas não o vi pedir para ir ao PGR.
Arranjou a ser ouvido àmanhã em sessão extra na grande entrevista da RTP.
O deputado Rangel, sempre ele, vem traduzir o que disse a líder: "O PS anda a lançar uma cortina de fumo". Já não há FUMO. Espero que a partir de hoje seja mesmo fogo.
Embora eu tenha dúvidas sobre as audições, neste caso, que está em investigação, o que ouvi em directo na AR é que PS para já entende que há uma averiguação e pelo que se conhece do caso é assunto de polícia.
O que a oposição pretende, como foi dito e escrito nos requerimentos, é julgar o Regulador, diga-se Victor Constâncio e a nacionalização, diga-se o governo.
Hoje o papagaio Rangel, confirmou: querem discutir a nacionalização do BPN. Ficou admirado por PS aceitar a vinda do PGR. Foi ele que ediu e se disponibilizou para r à AR, a resposta de uma consulta da Comissão de Econmia e Finanças.
Depois desta audiçao e se o PGR disser que não há razões para o parlamento ouvir quem entender, orque a investigação az o seu curso normal, então siga a música.
Mas também se disse ontem na AR e foi o deputado Victor Baptista que desafiou a posição a pedir ma comissao de inquérito, até com agendamento postetativo, conforme as alterações que nesta legslatura foram apresentadas pela maioria.
É bom que se esclareça.
Mas hoje já se começa a falar em problemas no BPP. É mau numa altura destas, mas é revelador do que andaram a fazer os neoconsercadores durantes 25 anos.
Está tudo falido, até os partidos.