segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Têm estado a ouvir o que neo-liberais e ultra-liberais dizem agora do seu tão querido mercado "livre", da sua tão bem-amada liberdade de enriquecer imoralmente à custa da especulação e da finança de casino? E, pelos vistos, quem lhes vai pagar o azar dos últimos dias somos nós, que vamos ter de lhes cobrir a parada! Não haverá nada de sujo e ignóbil em tudo isto? Será que como dizia o Fujiama chegamos ao fim da história no sentido do fim desta estória? Ideias alternativas precisam-se: socialismo democrático com mercado livre mas regulado, o poder ao serviço dos cidadãos, nomeadamente a banca, alternativas civilizacionais ambientalmente sustentadas, novas relações Norte-Sul! A selva financeira mundial do capitalismo (pretensamente sistema) faliu! Ideias para a esquerda precisam-se depressa antes que surjam ideias à extrema-direita. Ideias novas e unidade anti-sectária e anti-dogmática! Nova gente: estes deram o que tinham a dar! Os yupies, afinal , não passam de pobres diabos... PB

2 comentários:

Anónimo disse...

O problema são as alternativas.
Enquanto a esquerda continuar a dormir e a ser representada no Porto por incapazes e incompetentes não vamos la.
O que se pode pensar de um político que se candidata a um cargo Distrital e não quer debater ideias e projectos?
Ontem i os neoliberais convidados pela televisão pública a tentar justificar o injustificavel.O rof Daniel Bessa até citou McCaine ara dizer que agora não e altura para encontrar os responsáveis. Há que gastar algum dinheiro dos nossos impostos para salvar o mercado financeiro.Não os vi assim tão prontos para salvar o emprego e o Estado Social.
Querem que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma. Já dizia Lampduza no "O Leopardo"
Continuam a gozar connosco.
Os yuppies em 20 anos destroçaram a economia e agora querem indmnizaç~es chorudas.
E depois dizem "é mercado a funcionar"
Quando virem na rua milhões de pessoas nem sabem onde se meter como é costume.

Anónimo disse...

Sábias palavras, Carlos Pinto, que têm todo o meu acordo. As alternativas não haõ-de chegar numa nuvem messiânica, enm numa manhã de nevoeiro. Temos de trabalhar sobre elas, avançando passo a passo e demarcando-nos dos que, por interesses pessoais de carreira e riqueza, se venderam ao mundo dos negócios selváticos do neo-liberalismo. Por exemplo, os propalados reguladores, pontews entre o poder político e o empresarial-financeiro, a quem se pagam fortunas, mostra-se inteiramente, e talvez intencionalmente, incapaz.
As alternativas, cá para mim - e ainda hoje disse isto aos meus alunos, hão-de passar por um exercício activo da cidadania também em relação a isto, em particular em relação à banca. É preciso uma espécie de vigilância cívidca sobre a banca e outros sectores, pois está mais que visto que a alienação desse poder, em favor dos reguladores nomeados com grandes tachos e em grandes panelas, deu o que deu, falhou.