domingo, 27 de julho de 2008

A coisa põe-se feia... Terá sido mesmo o Eng. João Cravinho a deixar a coisa a meio como diz o Dr. Alberto Martins? Não tem ar de homem que deixe coisas a meio... Pelo menos mais do que outros... Terá sido empurrado, como na altura pareceu, pelo menos a alguns? E afinal porque foram chumbadas as suas propostas que pareciam, pela primeira vez, de grande eficácia prática? Terá voltado a famosa "Central Negra" da segunda década de 90? Ou nunca terá sido erradicada? Certo, certíssimo é, primo, que o Eng. Cravinho não é um qualquer, antes conhece como poucos o terreno de que fala, e sobretudo os terrenos das grandes obras ou aquisições públicas, secondo, que o que diz, de grande corrupção a nível do Estado, independentemente dos partidos que o ocupam, em crescendo, sente-o toda a gente por toda a parte, sobretudo quando se percebeu que certas perseguições autárquicas contra indícios de corrupção absolutamente menores e, em muitos casos, ridículos, não passavam de manobras de diversão em relação ao eixo da questão.
Donde, deixemo-nos de hipocrisias e vamos encarar a questão de frente e de fundo. Ou demonstre-se como é possível, um homem como Cravinho, estar a "inventar"... O que não é o caso deste tipo de pseudo-argumentos, ou seja de falácias informais... A questão que nunca foi esclarecida e levanta cada vez mais dúvidas, ou mesmo suspeitas é: o que estava afinal errado nas propostas do camarada João Cravinho para o GPPS as chumbar de forma tãqo peremptória?
(Portugal Diário) Em Linha 27.07.08
O PS respondeu às críticas de João Cravinho, garantindo que «não recebe lições de combate à corrupção» do ex-deputado socialista que este domingo disse que a grande corrupção «de Estado e política» está a aumentar em Portugal.
Numa declaração à Agência Lusa, o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, assegurou que a sua bancada «não recebe lições de combate à corrupção do engenheiro João Cravinho» e promete continuar esse «combate sem tibiezas e sem desautorizar o esforço que está a ser feito».
Em entrevista à Rádio Renascença, RTP2 e Público, João Cravinho, que esteve na origem do pacote de medidas anti-corrupção apresentado na Assembleia da República, rejeitado pelo PS, disse que a grande corrupção «de Estado e política» tem vindo a aumentar, «independentemente dos partidos». Para o antigo deputado, «há factos anómalos na lei contra a corrupção».
Na resposta, Alberto Martins advertiu ainda o combate à corrupção «pratica-se e não vive de proclamações». «Quem faz deste combate, repressivo e preventivo, uma bandeira, não o deixa a meio», frisou Alberto Martins.

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