quarta-feira, 21 de maio de 2008

EIA da Barragem do Tua no Instituto de Água


E José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela, tem toda a razão...
(Público) 21.05.2008
O estudo de impacto ambiental (EIA) da barragem de Foz Tua, que vai definir a cota de construção da infra-estrutura, já está a ser analisado pelo Instituto da Água, anunciaram ontem os autarcas do vale do Tua.
Os presidentes das Câmaras de Murça, Alijó, Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães reuniram-se pela primeira vez com representantes da EDP, empresa a quem foi concessionada a construção da barragem. O anfitrião do encontro, o autarca de Murça, João Teixeira, limitou-se a informar que se "mantêm em aberto todas as perspectivas" e que os municípios só tomarão uma posição após análise detalhada do EIA e a "apresentação do estudo de impactos", mandado elaborar pelos municípios, e que "servirá de suporte a uma decisão final". Numa primeira reunião entre os autarcas e a Estrutura de Missão do Douro, a 16 de Abril, ficou decidida a realização de um estudo que contemple todos os cenários de evolução possíveis, incluindo a construção ou não da barragem de Foz Tua, bem como a manutenção ou não da Linha do Tua. A EDP foi a única concorrente à construção da barragem, apresentando uma proposta para a cota de 195 metros. Após a reunião de ontem, em Murça, António Castro, da EDP Distribuição, salientou que a decisão final sobre a cota será tomada na declaração de impacto ambiental. "Qualquer que seja a cota, tem sempre impactos na Linha do Tua. Mas isto não quer dizer que a linha desapareça, quer dizer que uma parte da linha vai ser desactivada e que podem ser criadas formas de transporte alternativas", rematou à Lusa. 170metros é a cota que parece mais consensual entre os autarcas, menos para José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela, que defende a manutenção da linha ferroviária a todo o custo

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