quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Inteira consonância

Estamos em inteira consonância com o ponto de vista dos autarcas expresso na notícia assinada por Margarida Gomes em "O Público" de hoje. Ainda bem que mais estas vozes se juntam a este movimento que visa não só substituir o presidente da Federação, lugar a que, como é público, nos candidatamos, como vencer o Congresso Distrital obtendo uma maioria que permita lançar uma estratégia ganhadora e renovadora do PS na Área Metropolitana e no Distrito do Porto. Nem o PS-Porto pode ser uma câmara de eco do poder central, nem pode ser dirigido à distância em part-time. Como afirmamos, quando apresentamos a nossa candidatura, se formos eleitos Presidente da Federação, nem seremos candidato a deputado ao Parlamento português, nem ao Parlamento europeu. Não dirigiremos a Federação nem de Lisboa, nem de Estrasburgo, mas ficaremos no Porto, cidade e região, com os seus anseios e os seus desafios.
Também já sabemos que os adversários vão intoxicar dizendo que estamos contra o governo. Mas não é verdade. Em democracia e, sobretudo, entre socialistas, não há o estais por nós ou contra nós. Isso é na ditadura, no totalitarismo. Nós queremos uma Federação do PS Porto com o Governo, mas não serva do Governo. Uma Federação que diga o que pensa e o que sente, e que diga e sinta o que os cidadãos querem dizer e sentem. Mais, é assim que se é solidário, é assim que o PS-Porto foi sempre solidário. Se assim fosse, não estariamos na situação em que estamos no plano económico e social no distrito do Porto e sem qualquer política regional.
Não são amigos os que dizem o que se quer ouvir, mas sim os que dizem a verdade que é preciso ouvir.

3 comentários:

Paulo MB disse...

Caro Pedro,
Esta posição sobre o texto publicado no Público é bem reveladora da tua candidatura. Na tua última frase resumes muito bem o sentir dos que pretendem uma mudança de rumo.

Um abraço solidário,
Paulo Moz Barbosa

leixão disse...

Porque se fala neste blog sempre no plural?

coelho dos santos disse...

Considero que a FDP vai precisar de um Presidente a tempo inteiro e mesmo assim,este vai ser pouco e trabalhoso, para pôr as "coisas"no lugar. Dirigir do Porto para o Porto, para o Distrito,para a Região.
Acredita...que acredito em ti, logo... estou contigo
Saudação socialista
CS